Fala feras!
Hoje vamos ouvir um dos sambas de Wilson Batista: “Chico Brito“.
Hoje vamos ouvir um dos sambas de Wilson Batista: “Chico Brito“.
Esse samba possui uma harmonia um pouco tristonha, e procura passar em poucos versos a vida de um cidadão do morro, o tal Chico Brito.
Uma das características mais marcantes dessa música, é que ela é o primeiro registro em uma música brasileira falando sobre a Maconha.
Chico Brito fez do baralho seu melhor esporte,
É valente no morro,
Dizem que fuma uma erva do norte.
É valente no morro,
Dizem que fuma uma erva do norte.
Outro ponto interessante, é que Wilson coloca nas letras alguns pensamentos filosóficos de Jean-Jacques Rousseau:
“Mas a vida tem os seus reveses
Diz sempre Chico, defendendo teses
Se o homem nasceu bom
E bom não se conservou
A culpa é da sociedade que o transformou”
Diz sempre Chico, defendendo teses
Se o homem nasceu bom
E bom não se conservou
A culpa é da sociedade que o transformou”
Não concordo muito com esses últimos versos, pois não acredito que a culpa de alguém se desvirtuar trilhando caminhos errados, é inteiramente da sociedade. Mas enfim, gosto muito desse samba, pois é simples e direto.
Vamos ouvir essa samba, interpretado pelo grande Paulinho da Viola:
CHICO BRITO
Lá vem Chico Brito
Descendo o morro nas mãos do Peçanha
É mais umprocesso
‘É mais uma façanha
Chico Brito fez do baralho seu maior esporte
É valente do morro
Dizem que fuma uma erva do Norte
Descendo o morro nas mãos do Peçanha
É mais umprocesso
‘É mais uma façanha
Chico Brito fez do baralho seu maior esporte
É valente do morro
Dizem que fuma uma erva do Norte
Quando menino, na escola
era aplicado, tinha religião
Quando jogava bola
Era escolhido para capitão
Mas a vida tem os seus reveses
De Chico sempre defendendo teses
Se o homem nasceu bom
E bom não se conservou
A culpa é da sociedade que o transformou
era aplicado, tinha religião
Quando jogava bola
Era escolhido para capitão
Mas a vida tem os seus reveses
De Chico sempre defendendo teses
Se o homem nasceu bom
E bom não se conservou
A culpa é da sociedade que o transformou
Nenhum comentário:
Postar um comentário